O Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Timor-Leste, Hernâni Coelho, esteve em Bruxelas de 16 a 18 de Novembro de 2016 para participar na Conferência sobre a República Central Africana organizada pela União Europeia em parceria com o Governo da República Central Africana.
Esta Conferência proporcionou às autoridades do RCA uma oportunidade não só para apresentar a sua estratégia nacional e identificar prioridades de estabilidade e desenvolvimento para os próximos cinco anos como também para estabelecer compromissos de reforma.
No âmbito da Conferência, o Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação proferiu um discurso referindo a posição de Timor-Leste e mostrando o seu apoio à RCA, salientando que “enquanto irmão no âmbito da iniciativa que reúne os Estados Frágeis e Pós-conflito, o grupo do g7+, desde o princípio, Timor-Leste prestou especial atenção e interesse na Republica Central Africana”.
No que se refere aos últimos desenvolvimentos da RCA, o Ministro relembrou a história e o longo percurso que Timor-Leste teve de percorrer de maneira a tornar-se numa Nação democrática e em paz que é hoje em dia. Aplaudiu os esforços realizados pela comunidade internacional, nomeadamente a União Europeia, e os esforços realizados pelo povo e pelos líderes da República Central Africana.
A Comissão Europeia comprometeu-se com €409 milhões ($450 milhões) para o período de 2016-2020, foram ainda assumidos compromissos adicionais pelos Estados Membros que ascenderam a €298 milhões ($328 milhões). O Governo de Timor-Leste deu uma contribuição de USD$ 1.5 milhões para assistência humanitária e construção de paz na RCA. Uma parte será canalizada através do secretariado do g7+ e outra parte será directamente canalizada ao Governo da RCA. No geral, com a ajuda de contribuições de parceiros, foram concedidos €2.06 mil milhões ($2.28 mil milhões) para apoiar os esforços da RCA com vista a alcançar a paz, segurança e reconciliação, assim como promover a recuperação económica e o desenvolvimento, prosseguindo a assistência humanitária.
A conferência atraiu delegações de mais de 80 países, organizações internacionais e agências.
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